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Mostrando postagens de agosto, 2012

Criolo – Casa de Mãe

Eu não tenho casa, eu moro em casa de mãe Casa de mãe é bom, mas é casa de mãe Eu não tenho casa, eu moro em casa de mãe E quando querem o meu chamego, não dá por causa de mãe Toda missão no sereno pra juntar alguns trocados Espada de São Jorge protege, arruda é pra mau olhado Eu, um dia, vou ter a minha casa, vai ser a coisa mais linda Com gravuras de Oxóssi, Ogum e Mãe Menininha Eu não tenho casa, eu moro em casa de mãe Casa de mãe é bom, mas é casa de mãe Eu não tenho casa, eu moro em casa de mãe E quando querem o meu chamego, não dá por causa de mãe E quando eu tiver dinheiro, só vou agradar mamãe Minha filha, cê quer sucesso? Sucesso é ter mamãe Eu não tenho casa, eu moro em casa de mãe Casa de mãe é bom, mas é casa de mãe Eu não tenho casa, eu moro em casa de mãe E quando querem o meu chamego, não dá por causa de mãe

Roberta Fernandes - 11/08

para e esvazia o peito deixa a cabeça vazia. tenta pensar no teto. na parede. cor de tinta. não toca qualquer textura que lembre o toque de ontem. deixe que a lembrança flua. em algum momento, não doerá tanto. sossega o teu estômago que tenta digerir suposições. fatos não são definitivos. nunca acreditei em um não. para e esvazia o peito. que teu coração amansa calma. e tenta dormir em sossego seu pé direito está dos dois lados créditos Roberta Fernandes

Renascimento

Se se ouve e sente com o coração... É preciso ainda dizer? Só o realizar pode seguir O que é vida não morre Apenas renasce Como as sementes plantadas ou deixadas No jardim ou na estrada Ou na estação... Ainda que distante se aproxima o cuidado Doces pensamentos Canção trazida nos ventos De uma nova era Não... não se sinta só É apenas um momento Que também vai com o tempo Não... não mate o que vai dentro É que às vezes falta entendimento É apenas parte do renascimento Do doce sentimento Desabrochar de nova vida Que está sempre, sempre protegida créditos: Prema

Amanhã que se fez em três...

Ela aceitou o convite Ele as horas contava, Ela veio de tão longe Ele não acreditava... Ela pouco notava, Sua tatuagem, ele admirava. O assunto perdia a cena pra ansiedade, o clima propício que não vingava. Seria a tarde, que para isto não combina? Marcaram “amanhã a noite” para encontrar o clima... ... E o amanhã se fez em três partes que o mundo insiste em chamar de ano. Neste intervalo, de quantos tantos ela ouviu: eu te amo? E para quantas ele ameaçou dizer? ... quem vai saber? ... quem vai dizer? Ah, neste meio descompassou o peito sem perder a vontade de vê-la Carnavais sem fantasia Sem colombina, sem tê-la. E nestes desencontros Quem será que não fez? São histórias que o povo conta Do amanhã que se fez em três..